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Afonso Motta tem novo projeto pela frente

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Após 23 anos de trabalhos prestados à RBS, Motta resolveu se afastar para aquela que considera "a coisa mais importante da vida hoje". E completa: "Cumpri uma etapa da minha vida e ainda tenho outro projeto pela frente. Desejo trabalhar em uma função maior onde possa me valer da minha capacidade em questões estratégicas".

Entre os planos na nova carreira, Motta deseja desenvolver um trabalho com uma visão mais ampla da política. Pretende usar seu conhecimento para atuar em áreas como a discussão ambiental, a governância global e às grandes transformações que o mundo está vivendo. "O mundo vai cobrar novas atitudes do Brasil e nós precisamos estar preparados para ter uma postura firme e enfrentar essas cobranças", diz.

Sobre o fato de estar entrando na política sem nunca ter ocupado um cargo público ao longo da carreira, Motta afirma que aí está o seu diferencial. "Quero ser o novo nessas eleições. Minha vida sempre foi trabalho e educação. E vou desenvolver isso nesse novo projeto", concluiu.

Com apenas 17 anos, Afonso Antunes da Motta veio de Alegrete para Porto Alegre com um objetivo: se formar em Direito e voltar para a cidade natal. Em 1967, não poderia haver profissão com mais prestígio que a de advogado. "Gostava de discurso, verbalização. Só queria mesmo era retornar formado", relembra Motta. Mal sabia que jamais voltaria a viver em Alegrete nem exerceria advocacia por lá. Não que ele não tenha tido todas as chances. Embora jovem, sozinho na Capital, vivendo em república e trabalhando como balconista de farmácia, Motta ingressou logo na faculdade de Direito da Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Dois anos depois, passou num concurso para o Conselho Regional de Contabilidade do Estado. Trabalhava num turno lá, na parte administrativa, como agente de fiscalização, noutro, estagiava no escritório de advocacia de seu tio e, à noite, estudava. Foi assim até concluir o curso, quando foi contratado pelo Banco Maisonnave para ser diretor-jurídico.

Ao longo do período em que atuou no banco, também ocupou o cargo de diretor de Recursos Humanos. "Trabalhava na minha área, de Direito, mas sempre fui menos advogado e mais gestor", conta. Após 11 anos, uma empresa de consultoria o convidou para dirigir a área jurídica de um grande grupo da Capital. Foi nesse momento que percebeu que estava se distanciando de sua meta original e pensou em voltar para sua cidade, abrir um escritório de advocacia... Isso só até descobrir que o grupo em questão era a RBS. Era 1987 e Nelson Sirotsky estava começando a assumir a empresa, depois da recente morte de Maurício Sirotsky. Motta se animou com o desafio e acabou desenvolvendo uma relação de parceria com Nelson.

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