O Rio Grande do Sul poderá se tornar um enorme parque eólico. Já existem três unidades, uma em funcionamento, em Osório, e duas em construção, em Tramandaí e Santana do Livamento, e várias cidades estão esperando a marcação, pelo governo federal, do próximo leilão de compra de energia para apresentar projetos. Só na zona Sul, estão interessados os municípios de Rio Grande, São José do Norte, Piratini, Jaguarão, Santa Vitória do Palmar, Pelotas, Santana da Boa Vista e Canguçu. A de Livramento, com investimento de R$ 400 milhões, terá 45 torres para gerar 90 MW. A previsão de conclusão das obras é maio.
Gerador eólico de cilindros, inovação gaúcha
A empresa gaúcha HGermani Novas Tecnologias, de Porto Alegre, desenvolveu um gerador eólico de cilindros, com tecnologia totalmente local, componentes nacionais e sistema simples e barato que substitui as caras pás utilizadas nos sistemas convencionais. O aparelho está sendo testado pela Ufrgs e os inventores estão procurando grupos financeiros para instalar a indústria no Rio Grande do Sul, segundo Fernando Torrens Guimarães, diretor da HGermani. O gerador se destina, neste primeiro momento, para duas finalidades bem definidas. Primeiro, colocação em prédios/condominios, residenciais ou comerciais, para captação de energia limpa, gratuíta e renovável e abastecimento das áreas condominiais (iluminação de corredores, jardins, portarias, garagens e acionamento de portões). Segundo, bombeamento de água em lavouras irrigadas, substituindo as atuais bombas elétricas de alto custo e alto consumo de energia, que oneram substancialmente o resultado obtidos pelos produtores rurais. Com o gerador eólico, a energia é limpa e gratuita.
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