Segundo estudo, problemas aparecem em até dois anos após o surgimento da doença
Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine, conduzido por pesquisadores australianos, afirma que 70% das mulheres enfrentam problemas sexuais em até dois anos após o diagnóstico do câncer de mama. Das 1.700 pacientes acompanhadas, mais de 80% caracterizaram a vida sexual antes da doença como boa e satisfatória.
- A maioria das mulheres recebe estrogênio e, enquanto esse tipo de terapia é fundamental para ajudar a combater o câncer, é importante que elas entendem que os problemas de função sexual são muitas vezes um dos efeitos colaterais deste tratamento - diz Susan Davis, professora de saúde da mulher na Universidade Monash de Melbourne.
O estudo apontou a falta de libido e a preocupação com a aparência após a doença como as principais causas da mudança na vida sexual .
- As mulheres que foram diagnosticadas e tratadas ainda necessitam de apoio para manter a saúde e o bem-estar após o câncer de mama - afirma Davis.
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