Imagine que você faz parte de uma empresa muito bem estruturada em termos de organização, não importa o tamanho, dividida em diferentes setores ou departamentos, tais como: financeiro, recursos humanos, contabilidade, vendas, logística, produção, marketing e assim por diante.
De uma forma ou de outra, as empresas sempre estão divididas por área de especialização ou interesse e existe uma enorme tendência, embora discreta, de competição entre elas, geralmente estimulada pela ambição incontrolável do líder, se é que cabe o nobre título a ele. Em alguns casos, o líder nem fica sabendo da movimentação, mas as forças de coalizão conspiram em meio ao silêncio dos bastidores, ao barulho do chão de fábrica e à descontração do happy hour.
De maneira geral, o comercial não se dá com a produção, o financeiro odeia a contabilidade, o marketing não faz o que comercial imagina que pode ser feito, a produção nunca produz exatamente o que o comercial vende, o comercial nunca vende o que a produção produz e, por fim, a logística não sabe a razão de o comercial se comprometer tanto com algo que ela não pode cumprir. Em resumo, a outra parte nunca faz aquilo que o que você precisa.
Agora imagine todos os partidos existentes em Canguçu formando uma força de coalizão para governar o município, esta foi a idéia apresentada pelo Vereador Ubiratan Cardoso Rodrigues (PP) na Câmara Municipal de Vereadores de Canguçu nesta segunda-feira (29) .
Segundo o vereador ele gostaria de sugerir ao Prefeito Municipal que uma reforma administrativa seja implantada, ele fez elogios a atual administração mas lembrou que gestões modernas necessitam da união (coalizão) dos partidos para o bem comum do povo, lembrou o caso do Rio de Janeiro onde várias esferas se uniram para alcançar o bem comum, o vereador ainda se propôs a fazer o elo entre o governo e os partidos e citou todos os que tem representatividade na Câmara.
De forma descontraída Ubiratan disse que a oposição é mais atendida pelo executivo do que os vereadores da base do governo, para algumas pessoas presentes ao local a atitude pode ser uma manobra, que visa desestimular os partidos na próxima eleição municipal onde a oposição deve ser mais forte que no último pleito para a Prefeitura.


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