O exame foi aplicado neste fim de semana. Em todo o País, o cabeçalho dos cartões de resposta estava invertido e parte das provas do caderno amarelo tinha questões duplicadas ou inexistentes.
“O custo do Enem foi de R$ 128,5 milhões e deu no que deu, uma falta de responsabilidade e de seriedade do governo federal, do Ministério da Educação. Tiveram um ano para elaborar a prova, um ano para gerenciá-la, e, mais uma vez, deu tudo errado”, protestou Pereira. “Quem paga este prejuízo? Quatro milhões e 600 mil alunos deslocaram-se e gastaram para fazer a prova no final de semana. Os alunos acabam perdendo a confiança em relação ao Enem”, completou.
A Justiça Federal acatou liminar do Ministério Público Federal e determinou a imediata suspensão do Enem e a Polícia Federal investiga suspeita de vazamento da prova em Juazeiro, no norte da Bahia. Segundo informações, o tema de redação teria sido divulgado antes da realização do teste.
A sucessão de erros na aplicação do Enem começou em outubro do ano passado, com o furto e o vazamento das provas após a impressão. O vazamento implicou no adiamento do teste para dezembro do mesmo ano e causou um prejuízo de R$ 37,2 milhões aos cofres públicos.
Em agosto último, novo problema. Os dados sigilosos e pessoais de 12 milhões de candidatos inscritos nas três últimas edições do Exame ficaram expostos para livre acesso no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pela organização do exame.
Assessoria de Imprensa
Gab. Dep. Pedro Pereira
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