A organização de uma horta com diversas hortaliças e chás vai muito além da contribuição alimentar e adquire função terapêutica para os acolhidos do Abrigo Neyhta Martins Ramos, da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul (FPE). A horta fica no pátio do Abrigo Residencial 41, localizado no bairro Belém Novo, e foi feita há um ano produzindo todos os meses alface, couve, berinjela, cenoura, pimentão, aipim, tomate cereja entre outros produtos.
A psicóloga da FPE, Mônica Poli, diz que o espaço é um instrumento terapêutico que ajuda no desenvolvimento psíquico-social das crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais. "Este local de cultivo potencializa ainda o sentido da residência já que está instalado do pátio fortalecendo os vínculos de relacionamento e do sentido da família", explica.
Mônica diz ainda que o trabalho coletivo da plantação, com a participação e coordenação dos monitores, ajuda no desenvolvimento dos acolhidos. "As crianças ainda tem contato com a terra, e com o desenvolvimento dos vegetais que se transformam em alimentos nas refeições e que voltam à terra a partir dos restos e sobras que, ao se transformarem em adubo, completam o ciclo da vida ao servirem de base no evolução das novas sementes."
O diretor do Abrigo, Neyhta, Nauro Salvador da Rocha, reconhece os efeitos positivos do projeto no sentido de contribuir e qualificar o tratamento dado aos acolhidos. Rocha salienta que os produtos da horta servem como complemento, já que a alimentação diária segue orientação nutricional e tem suprimento constante e regular sem a dependência da horta. A cozinheira do Nar, Carmem Passos, tem satisfação de usar os produtos "caseiros" pela sua qualidade e sabor diferenciado.
Via: RS
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