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Oxalaia quilombensis - fragmentos dos fósseis do novo dinossauro

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Cientistas brasileiros anunciaram na manhã desta quarta-feira (16) a descoberta de diversas novas espécies pré-históricas em território brasileiro, entre elas um dinossauro, o maior já encontrado no país. Os pesquisadores também mostraram os fósseis de um lagarto e de um crocodilomorfo.

Apresentados pela ABC (Academia Brasileira de Ciências) e pelo Museu Nacional/UFRJ, os trabalhos científicos fazem parte, com outras 17 publicações, dos Anais da Academia Brasileira de Ciências, uma das revistas científicas mais antigas do Brasil.

Os fragmentos dos fósseis do novo dinossauro - batizado de Oxalaia quilombensis - foram encontrados na localidade conhecida como Lage do Coringa, na ilha do Cajual, no Estado do Maranhão. De acordo com os cientistas, esse tipo de animal era carnívoro e habitou o planeta há cerca de 95 milhões de anos.

Os especialistas estimam que esse dinossauro apresentava, em média, de 12 a 14 metros de comprimento, e pesava cerca de seis toneladas, o que o torna o maior já encontrado no país. A presença dessa nova espécie aumenta a diversidade desse grupo de dinossauros, que é comum no Brasil e na África.

Foram apresentados também fósseis fragmentados de um lagarto, descoberto na região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Batizados como Brasiliguana prudentis, esses animais habitaram o local há cerca de 65 milhões de anos.

Penas fossilizadas

Os cientistas também mostraram penas fossilizadas, cujo processo de preservação é extremamente raro. Esses fósseis foram encontrados na Bacia do Araripe, localizado na região Nordeste do Brasil. A descoberta gera expectativas sobre novos registros que apontam para outros organismos que possuíam penas.

Outra importante descoberta anunciada nesta segunda foi o crocodiloformo, uma espécie do jacaré que conhecemos hoje. Esses fósseis também foram encontrados na região de Presidente Prudente e Pirapozinho, no interior de São Paulo, e permite fornecer novos dados ao conhecimento da geologia e ao estudo da evolução dos vertebrados.

De acordo com a pesquisadora Juliana Sayão, da Universidade do Maranhão, responsável pelo estudo da descoberta de penas fossilizadas, esses achados vão mudar alguns paradigmas mundialmente.

- Existe uma cultura de que o Brasil não faz ciência. É importante que uma iniciativa como essa seja feita não só na área paleontológica como em outras áreas da ciência, ajudando a divulgar a pesquisa brasileira.
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1 comments:

roberto disse...

SARNEYROSSAURO...sem querer ofender o lagarto...kkkkkkkkk