O diretor do Departamento da Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) Ricardo Fritsch, antecipou, no sábado (4), durante o Fórum de Políticas Públicas para Agroindústria Familiar, realizado em Ijuí, algumas ações previstas no Programa da Agroindústria Familiar, que o Governo pretende implantar no Estado nos próximos meses. Entre as medidas anunciadas, está a criação de novos pontos de comercialização. Fritsch adiantou que os pontos serão definidos a partir de uma logística que facilite a distribuição de alimentos em escolas.
O programa também deverá contemplar, nos próximos quatro anos, a realização
de seis feiras regionais, cursos de capacitação nas áreas de gestão ambiental e de boas práticas de fabricação, além do estímulo à legalização de mais de sete mil agroindústrias. Para tanto, será necessário aprovar o orçamento de R$ 24 milhões.
"Também queremos ver contemplada a equalização do Suasa", disse o prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, ao se referir ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que permite aos produtos inspecionados através desse sistema serem comercializados em todo o território nacional. "Não poder ultrapassar o limite entre uma cidade e outra é um problema muito sério às agroindústrias", disse o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni. Atualmente, segundo Peroni, apenas três municípios gaúchos aderiram ao Suasa.
Para o coordenador de Desenvolvimento Rural da SDR, Valmir de Quadros, as agroindústrias familiares são fundamentais para frear o fluxo migratório do campo em direção à cidade. Segundo Quadros, o percentual de ijuienses que deixava o campo nas décadas de 80 e 90 era 0,43%. A partir de 2000, esse percentual caiu para 0,2%, resultado, segundo ele, das políticas públicas que beneficiaram os agricultores familiares, a exemplo do Programa Mais Alimentos, que financia investimentos para modernização da propriedade rural familiar.
Tanto o governo municipal como o estadual se mostraram convencidos de que o fortalecimento das agroindústrias familiares promove desenvolvimento e evita o inchaço das cidades. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Integração Nacional, segundo Fritsch, apontou que em 74% das propriedades brasileiras onde havia agroindústria familiar não ocorreu nenhum processo de migração.
"A produção, a agroindustrialização e a comercialização geram renda e qualidade de vida", finalizou o prefeito Ballin.
O Fórum de Políticas Públicas para Agroindústria Familiar integrou a programação da 4ª Fecolônia, 4ª Fenii, 7º Crioulaço Mostra do Artesanato de Ijuí e 4ª Festa Culinária das Etnias, eventos promovidos pela Emater/RS-Ascar, prefeitura, ACI, União das Etnias, Sebrae, Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos, Associação dos Artesãos de Ijuí e Associação dos Artesãos do Brique da Praça.
Texto/Foto: Cleuza Noal Brutti
O programa também deverá contemplar, nos próximos quatro anos, a realização
de seis feiras regionais, cursos de capacitação nas áreas de gestão ambiental e de boas práticas de fabricação, além do estímulo à legalização de mais de sete mil agroindústrias. Para tanto, será necessário aprovar o orçamento de R$ 24 milhões.
"Também queremos ver contemplada a equalização do Suasa", disse o prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, ao se referir ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que permite aos produtos inspecionados através desse sistema serem comercializados em todo o território nacional. "Não poder ultrapassar o limite entre uma cidade e outra é um problema muito sério às agroindústrias", disse o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni. Atualmente, segundo Peroni, apenas três municípios gaúchos aderiram ao Suasa.
Para o coordenador de Desenvolvimento Rural da SDR, Valmir de Quadros, as agroindústrias familiares são fundamentais para frear o fluxo migratório do campo em direção à cidade. Segundo Quadros, o percentual de ijuienses que deixava o campo nas décadas de 80 e 90 era 0,43%. A partir de 2000, esse percentual caiu para 0,2%, resultado, segundo ele, das políticas públicas que beneficiaram os agricultores familiares, a exemplo do Programa Mais Alimentos, que financia investimentos para modernização da propriedade rural familiar.
Tanto o governo municipal como o estadual se mostraram convencidos de que o fortalecimento das agroindústrias familiares promove desenvolvimento e evita o inchaço das cidades. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Integração Nacional, segundo Fritsch, apontou que em 74% das propriedades brasileiras onde havia agroindústria familiar não ocorreu nenhum processo de migração.
"A produção, a agroindustrialização e a comercialização geram renda e qualidade de vida", finalizou o prefeito Ballin.
O Fórum de Políticas Públicas para Agroindústria Familiar integrou a programação da 4ª Fecolônia, 4ª Fenii, 7º Crioulaço Mostra do Artesanato de Ijuí e 4ª Festa Culinária das Etnias, eventos promovidos pela Emater/RS-Ascar, prefeitura, ACI, União das Etnias, Sebrae, Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos, Associação dos Artesãos de Ijuí e Associação dos Artesãos do Brique da Praça.
Texto/Foto: Cleuza Noal Brutti


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