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Gripe A (H1N1) no Rio Grande do Sul

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A Secretaria Estadual da Saúde, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, confirma a ocorrência de dois óbitos em decorrência da gripe A (H1N1) e de outros seis novos casos da doença. No total, são 96 casos confirmados até o momento este ano, sendo 11 óbitos. Dos 1.102 casos suspeitos notificados, 961 foram descartados em exames laboratoriais e 45 seguem em investigação.
Um dos óbitos é de uma menina de 6 anos, com baixa imunidade, residente em Caxias do Sul. Ela esteve internada no mesmo município, onde chegou a receber o tratamento com antivirais.
Além desse, foi divulgado o óbito de um caso que havia sido confirmado no boletim do dia 22 de julho. Trata-se de um menino de Gravataí, com 1 ano, portador de Síndrome de Down e cardiopatia congênita. Ele foi hospitalizado em Porto Alegre no dia 15 de julho e o óbito ocorreu dia 02 de agosto.
Os outros seis casos confirmados são os seguintes:
- Menina de 8 anos, residente e internada em Porto Alegre
- Menina de 5 anos, residente e internada em Novo Hamburgo
- Homem de 57 anos, residente em Cruz Alta, já teve alta hospitalar
- Homem de 19 anos, residente e internado em Jaguarão
- Mulher de 23 anos, residente e internada em Porto Alegre
- Mulher de 19 anos, residente e internada em Pelotas
A Secretaria Estadual da Saúde lamenta as ocorrências dos novos óbitos pela gripe A, mas esclarece que a situação não é compatível com uma epidemia. Em comparação com o surto ocorrido em 2009, os números registrados neste ano são muito inferiores. No mesmo período, naquela oportunidade já haviam sido notificados 4.778 casos suspeitos, com 2.576 casos confirmados e 259 óbitos. Além disso, outros vírus respiratórios estão circulando com maior intensidade, como os vírus da influenza A sazonal e o vírus sincicial respiratório.
O CEVS orienta a manutenção das medidas preventivas: lavar as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, ventilar os ambientes, afastar os doentes do convívio social por uma semana. O tratamento com antiviral para casos suspeitos de influenza internados ou ambulatoriais continua sendo o foco do combate à doença. O antiviral (oseltamivir) deve ser receitado pelo médico em casos suspeitos, de preferência nas primeiras 48 horas do quadro clínico (febre, tosse, dor de garganta, dores musculares e nas juntas). O medicamento está disponível nas farmácias populares e nos locais de dispensação determinados pelas Secretarias Municipais de Saúde.

Assessoria de Comunicação Social SES
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