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| diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus |
Cerca de 500 agricultores familiares da região administrativa da
Emater/RS-Ascar de Pelotas participaram neste sábado (01/10), no Centro
de Treinamento de Agricultores de Canguçu (Cetac), de um Dia de Campo
sobre Bovinocultura Leiteira. A iniciativa foi paralela à 5ª Feira
Estadual de Sementes Crioulas e Tecnologias Populares, realizada durante
o final de semana no município.
O Dia de Campo teve início às 9h, subdividindo-se em três estações. Cada uma delas apresentada por uma dupla de extensionistas. A primeira, cujo tema foi “Higiene na Ordenha”, exposto pelo extensionista Alexandre Amaral, ressaltou alguns meios de se manter a qualidade na ordenha, e reduzir ao máximo a contaminação do leite. “Como prevê a Instrução Normativa 51, a contagem de bactérias, de células somáticas e a temperatura são os fatores determinantes na hora de avaliarmos a qualidade do leite. Sendo assim, quanto maior o cuidado na ordenha e armazenamento, melhores a chances de se produzir um leite de qualidade e dentro dos padrões”, disse Amaral. A extensionista Alessandra Storch observou ainda que essas técnicas reduzem consideravelmente o custo para o produtor.
A médica veterinária da Emater/RS-Ascar de Pelotas, pesquisadora da técnica de silagem de colostro, Mara Helena Saalfeld, apresentou o tema Criação Correta das Terneiras. “A intenção é mostrar ao produtor que é possível alimentar as terneiras com o colostro, economizando cerca de 200 litros de leite, que ao deixarem de ser dados ao animal, podem ser vendidos”. Segundo a médica veterinária, somada à alimentação à base de colostro e aos cuidados gerais com o animal, uma terneira que poderia ser considerada um prejuízo ao produtor, depois de cerca de dois anos, se bem tratada, passa a dar cria.
E
la ainda salienta que, ao utilizarmos a técnica de silagem, a cada dois
litros de colostro, faz-se quatro litros de leite. A extensionista do
escritório municipal de Canguçu e colega de explanação de Mara, Daiane
Iribarrem, acrescenta que, além de ser mais econômico para o produtor, o
colostro é imprescindível para o animal em fase de formação, já que
contém anticorpos, atua como laxante e eleva a temperatura corporal. “A
terneira é uma das categorias mais desprezadas pelo agricultor familiar,
pelo fato de consumir o leite que poderia se vendido. Através dessa
técnica ela passa a ser um investimento a médio prazo”, encerra Mara.
A terceira estação, a qual conclui as etapas necessárias para a criação e manejo do gado leiteiro na propriedade, tratou do Pastoreio Rotativo do Racional. Os extensionistas¬¬¬¬ da Emater/RS-Ascar Gilvane Furtado e Reginaldo Maciel destacaram aspectos como a divisão das pastagens por cerca elétrica, induzindo as vacas a permanecerem cada dia em um piquete, aumentando assim a produção de leite por hectare e diminuindo custos, além de adaptar-se facilmente a pequenas propriedades. “Em entre três e quatro meses percebe-se que, por mais que seja antiga, se aplicada corretamente essa técnica mostra resultados superiores a 70% na propriedade”.
O coordenador do Cetac e extensionista da Emater/RS-Ascar, Márcio Carus Guedes, salienta que o centro disponibiliza cerca de 13 hectares para produção leiteira, área esta que rende 353 litros, provenientes de 12 vacas em lactação. O leite produzido, através das técnicas evidenciadas pelos extensionistas, é vendido a R$ 0,78. O detalhe é que para esta produção são consumidos apenas 66 kg/dia de ração ao custo de R$ 0,66 o quilo, ou seja, “a economia e a diminuição da mão-de-obra são evidentes”, avalia Guedes.
Participaram Tarde de Campo sobre Bovinocultura Leiteira extensionistas, agricultores familiares e assentados dos municípios de Amaral Ferrador, Arroio Grande, Canguçu, Cristal, Pedro Osório, Piratini e São José do Norte, que vieram nas excursões organizadas pelos respectivos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. O evento contou com a presença do diretor técnico da Emater/RS-Ascar Gervásio Paulus, do diretor administrativo Valdir Zonin, da gerente do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Karin Peglow, do gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar de Pelotas, César Demenech, além do prefeito de Canguçu, Cássio Mota e de representantes do governo federal, estadual e de prefeituras de municípios vizinhos.
Estagiário Bruno Souza
Assessoria de Imprensa - Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas
O Dia de Campo teve início às 9h, subdividindo-se em três estações. Cada uma delas apresentada por uma dupla de extensionistas. A primeira, cujo tema foi “Higiene na Ordenha”, exposto pelo extensionista Alexandre Amaral, ressaltou alguns meios de se manter a qualidade na ordenha, e reduzir ao máximo a contaminação do leite. “Como prevê a Instrução Normativa 51, a contagem de bactérias, de células somáticas e a temperatura são os fatores determinantes na hora de avaliarmos a qualidade do leite. Sendo assim, quanto maior o cuidado na ordenha e armazenamento, melhores a chances de se produzir um leite de qualidade e dentro dos padrões”, disse Amaral. A extensionista Alessandra Storch observou ainda que essas técnicas reduzem consideravelmente o custo para o produtor.
A médica veterinária da Emater/RS-Ascar de Pelotas, pesquisadora da técnica de silagem de colostro, Mara Helena Saalfeld, apresentou o tema Criação Correta das Terneiras. “A intenção é mostrar ao produtor que é possível alimentar as terneiras com o colostro, economizando cerca de 200 litros de leite, que ao deixarem de ser dados ao animal, podem ser vendidos”. Segundo a médica veterinária, somada à alimentação à base de colostro e aos cuidados gerais com o animal, uma terneira que poderia ser considerada um prejuízo ao produtor, depois de cerca de dois anos, se bem tratada, passa a dar cria.
E
la ainda salienta que, ao utilizarmos a técnica de silagem, a cada dois
litros de colostro, faz-se quatro litros de leite. A extensionista do
escritório municipal de Canguçu e colega de explanação de Mara, Daiane
Iribarrem, acrescenta que, além de ser mais econômico para o produtor, o
colostro é imprescindível para o animal em fase de formação, já que
contém anticorpos, atua como laxante e eleva a temperatura corporal. “A
terneira é uma das categorias mais desprezadas pelo agricultor familiar,
pelo fato de consumir o leite que poderia se vendido. Através dessa
técnica ela passa a ser um investimento a médio prazo”, encerra Mara.A terceira estação, a qual conclui as etapas necessárias para a criação e manejo do gado leiteiro na propriedade, tratou do Pastoreio Rotativo do Racional. Os extensionistas¬¬¬¬ da Emater/RS-Ascar Gilvane Furtado e Reginaldo Maciel destacaram aspectos como a divisão das pastagens por cerca elétrica, induzindo as vacas a permanecerem cada dia em um piquete, aumentando assim a produção de leite por hectare e diminuindo custos, além de adaptar-se facilmente a pequenas propriedades. “Em entre três e quatro meses percebe-se que, por mais que seja antiga, se aplicada corretamente essa técnica mostra resultados superiores a 70% na propriedade”.
O coordenador do Cetac e extensionista da Emater/RS-Ascar, Márcio Carus Guedes, salienta que o centro disponibiliza cerca de 13 hectares para produção leiteira, área esta que rende 353 litros, provenientes de 12 vacas em lactação. O leite produzido, através das técnicas evidenciadas pelos extensionistas, é vendido a R$ 0,78. O detalhe é que para esta produção são consumidos apenas 66 kg/dia de ração ao custo de R$ 0,66 o quilo, ou seja, “a economia e a diminuição da mão-de-obra são evidentes”, avalia Guedes.
Participaram Tarde de Campo sobre Bovinocultura Leiteira extensionistas, agricultores familiares e assentados dos municípios de Amaral Ferrador, Arroio Grande, Canguçu, Cristal, Pedro Osório, Piratini e São José do Norte, que vieram nas excursões organizadas pelos respectivos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. O evento contou com a presença do diretor técnico da Emater/RS-Ascar Gervásio Paulus, do diretor administrativo Valdir Zonin, da gerente do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Karin Peglow, do gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar de Pelotas, César Demenech, além do prefeito de Canguçu, Cássio Mota e de representantes do governo federal, estadual e de prefeituras de municípios vizinhos.
Estagiário Bruno Souza
Assessoria de Imprensa - Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas
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Ricardo Moura / Em Questão
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