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UTI neonatal do Hospital de Caridade de Canguçu movimentou a Câmara de Vereadores nesta segunda

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Vereador Gerson, diretor e presidente do hospital conversam com Lobato e Vera Lima
O médico sanitarista Marcos Antônio de Oliveira Lobato, formado em Medicina pela Fundação Universidade Federal de Rio Grande (Furg) e especialista em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tendo uma ampla vivência municipalista, esteve na noite de ontem na Câmara Municipal de Vereadores de Canguçu,  o Diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria Estadual da Saúde (SES) esteve em Canguçu na noite desta segunda-feira (05) com o objetivo de facilitar o conhecimento de informações sobre a UTI neonatal do Hospital de Caridade de Canguçu.
A sabatina pela qual o médico passou frente aos vereadores de Canguçu se justifica devido ao fechamento da unidade neonatal do hospital, problemas com bactérias e falta de profissionais seriam os maiores problemas enfrentados no município, a direção do hospital alega defasagem na planilha de custos, e assim enfrenta uma grande dificuldade na contratação de profissionais.
A Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul fechou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de Canguçu, inaugurada há três meses. A infecção por uma bactéria, que teria causado a morte de um bebê no início do mês de fevereiro, e a falta de pediatras provocaram a medida.
Quatro pediatras atendiam na UTI, a metade do necessário. Quatro técnicos em enfermagem trabalhavam por turno, em vez de cinco, conforme determina o estado. Eles eram responsáveis por 10 leitos da UTI aberta em novembro do ano passado depois que o caso de Elisiane San Martins, grávida de gêmeos, ganhou repercussão nacional. Ela precisou viajar 350 km de Santa Vitória do Palmar até Novo Hamburgo para ganhar os bebês.

Lobato confirma que o número de mortes na UTI neonatal é muito alem da média estadual, a fiscalização na unidade de Canguçu foi feita semanalmente e o acompanhamento foi diário, os problemas enfrentados em Canguçu servem agora como modelo no procedimento a ser adotado pela Secretaria na liberação de funcionamento destas unidades.

O médico Marcos Lobato também falou aos vereadores e presentes que o estado estuda uma gestão compartilhada na unidade que atenderia 100% de pacientes do SUS, alem de ampliar os valores pagos na  planilha de custos que está sendo avaliada pela Secretaria Estadual de Saúde.
Quanto as mortes o responsável da Secretaria de Saúde afirmou que relatórios serão analisados e que órgãos de fiscalização devem apurar os fatos e se pronunciar sobre responsabilidades.
O local só voltará a funcionar depois que a direção do hospital comprovar a contratação da equipe médica e garantir o cumprimento da contratualização ao governo do Estado. O diretor do Hospital de Caridade de Canguçu disse na oportunidade que o Hospital de Caridade já trabalha para a solução dos problemas.

Além de Lobato estiveram presentes o Prefeito Cássio Mota com a Secretaria de Saúde Gabriela Marques e os responsáveis regionais  na area, Vera Lima Coordenadora Adjunta da 3ª Coordenadoria de Saúde e Lovaglio Madruga

Confira os vídeos

Pronunciamento Prefeito Cássio Mota



Vídeo Marcos Lobato

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