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Mais sobre a visita do Governador Tarso em Canguçu

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Centenas de trabalhadores rurais lotaram o auditório do Centro de Treinamento dos Trabalhadores da Agricultura de Canguçu (Cetac), no sul do Estado, para acompanhar a assembleia geral da Cooperativa Central de Crédito Rural (Crehnor), na manhã deste sábado (6). Mais de 4 mil pessoas participaram do encontro, que teve as presenças do governador Tarso Genro e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. 

Na solenidade, foi assinado convênio com o Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE) que amplia para R$ 9,2 milhões o limite de financiamento para equipar e desenvolver a cooperativa. O evento também marcou a liberação de R$ 517 mil em recursos dos governos federal e estadual destinados à aquisição de veículos e equipamentos para a Crehnor, a partir de emenda parlamentar do deputado Dionilso Marcon. 

Ao lembrar que os trabalhadores rurais de baixa renda não eram ouvidos pelos 
governos anteriores, Tarso enfatizou que essa relação mudou nos últimos dois anos e reafirmou a visão da atual gestão de seguir recebendo e dialogando com os movimentos sociais. "“Vocês é que tinham e têm razão de reivindicar, porque o Estado pode desenvolver políticas públicas voltadas à agricultura familiar, aos trabalhadores de baixa renda e àqueles empresários que querem investir na produção. 
 
 Essa é a nossa diferença".
O governador também destacou os investimentos realizados no setor produtivo (programas de economia solidária), funcionalismo público (recuperação salarial dos servidores), saneamento (R$ 4,5 bilhões para a Corsan), saúde (aumento de 30% nos repasses aos hospitais) e segurança pública (concurso para 4,5 mil policiais militares). “"Enquanto estivermos executando o nosso projeto, o Estado não vai ser paralisado e ninguém será sucateado pela fome e pela miséria, com a indiferença do Poder Público. Vamos continuar trabalhando para erguer esse Estado de baixo para cima, respeitando a agricultura familiar e promovendo a cooperação”". 

O ministro reforçou que uma das prioridades do Governo Federal é combater a pobreza extrema na cidade e no campo e exemplificou os avanços desta política com programas como o Luz para Todos (que garantem fornecimento de energia para o meio rural), Água para Todos (abastecimento para 6 mil famílias na metade sul do Estado), PAC Equipamentos (melhorias nas estradas vicinais para escoamento da produção) e Pronatec-Campo (que qualifica tecnicamente os produtores).

Ao apresentar o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), Pepe Vargas destacou a política habitacional voltada à população que vive na área rural. "“Em todos esses programas, temos a parceria do governador Tarso Genro, que não só articula essas ações, mas também aporta recursos para esses investimentos"”. 

Mais crédito para os produtores 
No evento, foram entregues ainda cinco cheques do Programa Gaúcho de Microcrédito para cinco pequenos investidores rurais, no valor total de R$ 61 mil. Um deles é o microempresário do setor de peças para máquinas agrícolas, Jorge Valnei Ferreira, que investirá R$ 12 mil no seu negócio. Segundo o secretário de Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Maurício Dziedrick, R$ 6,5 milhões já foram investidos em pequenos empreendedores de Canguçu. 

Moradias para quilombolas 
À tarde, no quilombo Porteiro Grande, em Canguçu, Tarso Genro assinou convênio com a Crehnor para construção de 158 unidades habitacionais em comunidades quilombolas de seis municípios: Aceguá, Canguçu, Pedras Altas, Pelotas, Piratini e São Lourenço do Sul. A ação, que prioriza pescadores, quilombolas e assentados, faz parte do programa RS Mais Igual, com o objetivo de erradicar a miséria no Rio Grande do Sul. O investimento nas novas moradias será de R$ 4,7 milhões. 

Chefe da Casa Civil e coordenador do programa, Carlos Pestana disse que a superação da miséria é um desafio de todos. "“Estamos garantindo os recursos necessários para que as famílias superem essa situação"”. Para o secretário estadual de Habitação e Saneamento, Marcel Frison, a medida simboliza o pagamento de uma dívida do poder público com a comunidade negra. "“Este é um governo que não endivida, mas sim, paga uma dívida de séculos com essa comunidade, resgatando a cidadania de um povo que sofreu nesse país"”. 

O representante dos quilombolas, Avacir Prestes, disse que a presença do governador no quilombo é um momento histórico para a comunidade. “"O Estado não está dando nada a ninguém, está devolvendo aquilo que foi nos tirado no passado. Estamos emocionados de ter um governador pisando pela primeira vez, aqui, nessa terra"”. 

As unidades terão dois dormitórios, com sala, cozinha, área de serviço e banheiro. O prazo de entrega é estimado em 18 meses a partir da assinatura do convênio.
 
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Texto: Juliano Pilau 



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