Inverno rigoroso aumenta o sofrimento de crianças e idosos que sofrem de doenças respiratórias
O capixaba não está muito acostumado com as baixas temperaturas e, por isso, o desconforto com a média dos termômetros, que têm registrado mínimas de até 13º C. Para as pessoas que apresentam determinadas doenças respiratórias, como asma, rinite, bronquite e sinusite, o sofrimento é ainda maior, já que as crises tendem a se tornar mais frequentes.
Segundo o presidente da Sociedade de Pneumologia do Espírito Santo (SPES), Carlos Alberto Gomes dos Santos, o cuidado deve ser máximo, em especial com crianças e idosos. “Essas pessoas possuem um sistema imunológico mais frágil e, por isso, estão mais vulneráveis ao aparecimento de afecções respiratórias. A asma, por exemplo, é uma doença que gera mais de 400 mil internações ao ano, sendo a terceira maior causa de internações de crianças. Já nos idosos, verifica-se que 50% dos casos de asma decorrem durante ou após serem acometidos por uma infecção respiratória e, muitas vezes não é diagnosticada, podendo levar à morte do paciente”, alerta o especialista.
Além disso, durante o inverno, aumenta a ocorrência de infecções respiratórias virais, dentre elas, gripes e resfriados. “Com o frio, é comum as pessoas ficarem em ambientes fechados, sem ventilação, o que consequentemente eleva o risco de transmissão de doenças por vias respiratórias”, explica. Medidas simples podem ajudar na prevenção de doenças respiratórias: tomar a vacina contra gripe; evitar aglomerações de pessoas ambientes fechados, mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar-condicionado; e manter rígido controle de doenças crônicas.
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