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Quebra de acordo muda eleição da Mesa Diretora da Câmara de Pelotas

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A escolha de Eduardo Leite, do PSDB, para presidente da Câmara de Vereadores de Pelotas em 2011 gerou polêmica na sessão realizada esta manhã. Depois que todos já estavam prontos para dar início à votação, vereadores das bancadas do PP, PTB, PSDB e DEM pediram a suspensão da sessão. Junto com eles, dois vereadores que haviam se comprometido a apoiar Zequinha, do PDT, descumpriram o acordo firmado em 2008 para a sucessão.

Ao votar na chapa de oposição, Pedro Godinho e Idemar Barz provocaram uma reviravolta no resultado da eleição da mesa que já estava encaminhado um dia antes.

Eleito com oito votos contra sete, aos 25 anos Eduardo Leite será o mais jovem presidente da Câmara da história do Legislativo pelotense. Sobre a polêmica, ele afirmou que a disputa faz parte da política. Apesar do jogo de cintura, vereadores dos partidos que assinaram o acordo afirmam que houve traição na votação.

O vereador Milton Martins (PT), atual presidente da Câmara, lamentou a quebra do acordo.

- Nós o manteríamos até o fim, que seria em 2012, mas não foi possível. Porém, também comemoramos os resultados obtidos na nossa Gestão de 2010 – disse ele.

- No pouco tempo que estou na Câmara, nunca vi uma representação partidária firmar um acordo, e minutos depois, rasgar sua própria assinatura. Vendo isso passo a entender porque o povo desacredita nos políticos que deveriam dar o exemplo – afirmou o vereador Diaroni Santos, líder do Partido dos Trabalhadores.

Eduardo Leite passará a receber R$ 7,5 mil, R$ 2 mil a mais do que ganhava sem ser presidente da Câmara. Além de coordenar 14 cargos, ele também vai administrar um orçamento de R$ 11 milhões.

Confira mais detalhes da repercussão da eleição da Mesa Diretora da Câmara no RBS Notícias desta terça-feira.

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