Total Pageviews

Conselho de Agrometeorologia lança recomendações para o trimestre

Compartilhe:
O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs) reuniu-se, na quinta-feira (08), para elaborar o boletim técnico com os prognósticos climáticos e as recomendações para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. As recomendações consideram a expectativa de precipitações abaixo do normal nestes meses.

A estiagem que afeta o Rio Grande do Sul, causada pelo fenômeno La Niña, deve se prolongar até o final do verão, causando perdas nas principais lavouras do Estado. Como orientações gerais, o Conselho sugere que os agricultores consultem a Emater/RS-Ascar, IRGA e cooperativas para a implantação e manejo das culturas de primavera-verão; os serviços de previsão de tempo e clima para o planejamento, manejo e execução das operações agrícolas e definam a melhor época de semeadura/plantio após consultar o zoneamento agrícola.

O documento apresenta, ainda, sugestões sobre como utilizar a densidade de plantas indicada para a cultura; dar preferência ao plantio direto na palha; fazer rotação de culturas no sistema de produção; implantar as culturas sob adequadas condições de umidade do solo; racionalizar o uso de água e irrigar quando necessário, além de seguir as indicações técnicas dos órgãos de pesquisa.

Arroz Para a cultura do arroz, os especialistas recomendam racionalizar o uso da água disponível utilizando técnicas de manejo adequadas; utilizar adubação nitrogenada em cobertura de acordo com a indicação da análise do solo. Nas regiões em que a cultura do feijão está em desenvolvimento vegetativo, fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar umidade adequada; irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens. Na safrinha, escalonar a época de semeadura e utilizar mais de uma cultivar.

Milho
No caso do milho, fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar umidade adequada ou quando houver previsão de ocorrência de precipitação; irrigar, principalmente, durante a floração e o enchimento de grãos. Para a soja, os especialistas indicam a utilização do tratamento de sementes e a utilização de cultivares de ciclo tardio nas semeaduras no mês de dezembro.

Forrageiras Os produtores devem aumentar o estoque de forragens na propriedade, reduzindo a carga animal no campo, por exemplo, ou utilizando feno ou silagem. No manejo das forrageiras e pastagens, deve-se manter a cobertura do solo através de resíduo relativamente alto e não esquecer os períodos de descanso (sem a presença de animais por 40-45 dias) para o aprofundamento de raízes e maior acúmulo de matéria seca na parte aérea. Os técnicos indicam também a irrigação de pastagens cultivadas nos períodos de estiagem.

Frutas Os produtores de frutas devem proteger o solo para reter a água com a utilização da cobertura morta; em citros, usar o raleio de frutos como prática indispensável. Em pomares jovens, utilizar a irrigação para favorecer o estabelecimento das plantas, associada a práticas de manejo na linha (aplicação de dessecantes e/ou roçadas). Priorizar métodos de irrigação localizados como o gotejamento ou micro aspersão.

Horatliças Para as hortaliças, é recomendado o plantio direto com irrigação localizada para germinação e desenvolvimento inicial. Além disso, deve ser evitada a produção de mudas em recipientes que acarretem a perda do sistema radicular, usar cobertura morta e dar preferência à irrigação por gotejamento.

Confira no link o documento completo com as recomendações elaboradas pelo
http://www.fepagro.rs.gov.br/index.php?acao=not&cod_noticia=1092&int_novidade=.

O Conselho é formado por representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fepagro, Irga, Sema, Cientec, Defesa Civil, Conab, Inmet, Embrapa, Inpe, UFRGS, UFSM, UFPel, FURG, Fepam, Farsul, Fetag, Sargs, SBA, SFA-RS, Emater/RS-Ascar e IBGE.
Texto: Gislaine Freitas


O uso das fotos produzidas pelo Blog Em Questão é livre. De acordo com a legislação em vigor, é obrigatório registrar o crédito. Ricardo Moura / Em Questão
Compartilhe:

rural

últimas

Deixe um Comentário:

0 comments: