Amor!
Ele estava muito contente, fora um bom dia. Havia ido ao cartório para dar entrada nos papéis do casamento, dera tudo certo. Entregou alguns trabalhos e recebeu. Voltava para casa feliz. Ao chegar beija sua avó, e diz que vai para o seu quarto, que era uma casinha que havia nos fundos. Chegando lá começa a se preparar para fumar. Sua avó sabia o que ele pretendia e se entristecia muito com o vicio do neto. Sua mãe ainda estava no trabalho, só chegaria por volta da meia-noite.
Ele fuma... fuma... e torna a fumar, já é tarde quando a droga acaba. Ele teve que parar por algum tempo, pois a noiva e a avó imploravam na janela. –Para, pelo amor de Deus, para meu amor, o que vai ser de nossa vida. Ele implorava para que Elas descessem e o deixassem terminar. Elas desistem e descem, a noiva pega seu filho e vai para casa. Ele continuou.
Agora estava descendo, chama a avó para que abrisse a porta, ele queria jantar e trocar de roupa, a que estava fedia a pedra. A avó que tantas vezes antes havia aberto a porta se nega a fazê-lo daquela vez, ela sente que não deve, ela sente algo que nunca sentiu antes, não nessa situação, medo, medo de seu neto mais carinhoso, entrega-lhe a roupa, a comida ele prefere nem pegar, e sobe novamente.
Preocupada ela resolve pegar algo no varal apenas para ver como ele estava, ao chegar lá em cima vê um vulto encostado na porta, por causa da escuridão não distingue quem é, supõe que seja o neto e pergunta o que ele estava fazendo ali, não há resposta. Ela sente a espinha gelar, e desce correndo trancando-se em casa, pensa em ligar para a filha, mas esta não poderia deixar o trabalho para ir até lá e faltava pouco tempo para ela chegar. A mãe chega e a avó relata a situação, a mãe apreensiva, e que tanto já havia sofrido, sobe e vai ver se há algum estranho no quintal, não vê ninguém, chega à porta da casa e acende a luz.
Ele também sofria, sofria muito, não por ele mesmo, mas pelas pessoas que amava, sabia o mal que estava fazendo a elas, a sua mãe que tanto procurara ajudá-lo, o havia internado, ido atrás dele pelas ruas, sua avó que sofria e orava sem parar pelo neto, sua futura esposa que sempre acreditara que ele fosse capaz de vencer o vicio, tudo isso lhe doía na alma mais do que qualquer coisa, ainda assim a droga era cruel, o vicio pedia mais. Como ele poderia vencer, como acabar com toda aquela dor que ele trazia para elas... Elas, que ele tanto amava.
Ao acender a luz a mãe solta um grito, um grito de dor e lamuria, desce correndo para a outra casa, a avó vem ao seu encontro querendo saber o que houvera, a mãe só consegue dizer que seu amado filho estava morto, havia se enforcado. Nos dias seguintes apenas se perguntavam por que ele havia feito aquilo sem compreender que ele o fizera por elas. Sim, por amor a elas ele não suportava vê-las sofrendo e não conseguia se livrar do vicio, essa foi a maneira que ele encontrou para dizer uma ultima vez: Eu amo vocês! Sejam felizes.
Ele fuma... fuma... e torna a fumar, já é tarde quando a droga acaba. Ele teve que parar por algum tempo, pois a noiva e a avó imploravam na janela. –Para, pelo amor de Deus, para meu amor, o que vai ser de nossa vida. Ele implorava para que Elas descessem e o deixassem terminar. Elas desistem e descem, a noiva pega seu filho e vai para casa. Ele continuou.
Agora estava descendo, chama a avó para que abrisse a porta, ele queria jantar e trocar de roupa, a que estava fedia a pedra. A avó que tantas vezes antes havia aberto a porta se nega a fazê-lo daquela vez, ela sente que não deve, ela sente algo que nunca sentiu antes, não nessa situação, medo, medo de seu neto mais carinhoso, entrega-lhe a roupa, a comida ele prefere nem pegar, e sobe novamente.
Preocupada ela resolve pegar algo no varal apenas para ver como ele estava, ao chegar lá em cima vê um vulto encostado na porta, por causa da escuridão não distingue quem é, supõe que seja o neto e pergunta o que ele estava fazendo ali, não há resposta. Ela sente a espinha gelar, e desce correndo trancando-se em casa, pensa em ligar para a filha, mas esta não poderia deixar o trabalho para ir até lá e faltava pouco tempo para ela chegar. A mãe chega e a avó relata a situação, a mãe apreensiva, e que tanto já havia sofrido, sobe e vai ver se há algum estranho no quintal, não vê ninguém, chega à porta da casa e acende a luz.
Ele também sofria, sofria muito, não por ele mesmo, mas pelas pessoas que amava, sabia o mal que estava fazendo a elas, a sua mãe que tanto procurara ajudá-lo, o havia internado, ido atrás dele pelas ruas, sua avó que sofria e orava sem parar pelo neto, sua futura esposa que sempre acreditara que ele fosse capaz de vencer o vicio, tudo isso lhe doía na alma mais do que qualquer coisa, ainda assim a droga era cruel, o vicio pedia mais. Como ele poderia vencer, como acabar com toda aquela dor que ele trazia para elas... Elas, que ele tanto amava.
Ao acender a luz a mãe solta um grito, um grito de dor e lamuria, desce correndo para a outra casa, a avó vem ao seu encontro querendo saber o que houvera, a mãe só consegue dizer que seu amado filho estava morto, havia se enforcado. Nos dias seguintes apenas se perguntavam por que ele havia feito aquilo sem compreender que ele o fizera por elas. Sim, por amor a elas ele não suportava vê-las sofrendo e não conseguia se livrar do vicio, essa foi a maneira que ele encontrou para dizer uma ultima vez: Eu amo vocês! Sejam felizes.
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