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Afonso Hamm fala sobre o Código Florestal

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Deputado Federal Afonso Hamm do PP
O deputado federal Afonso Hamm (PP) fez uma exposição dos principais dados que cercam os assuntos relacionados ao Código Florestal, ele diz que como produtor sabe das dificuldades enfrentadas pelo agricultor e que na sua grande maioria o produtor gaúcho respeita o meio ambiente, áreas de reserva legal , regularização ambiental e as propostas de mudanças, uma delas seria o agricultor ser responsável pela fiscalização e o controle em um comprometimento com a sociedade.

Na internet o que acontece é uma brida de informações, vários pontos de vista e separamos alguns para que você possa entender melhor a situação.

Entenda o problema em torno do Código Florestal


Consenso. É o que falta para que as discussões acerca do Código Florestal brasileiro, prestes a ser colocado em votação no Congresso Nacional, resultem em uma legislação que proteja o ambiente e não prejudique a produtividade agrícola nacional.

Consenso, porém, é o que menos se vê nas argumentações de ambientalistas e ruralistas. Ele surge, principalmente, quando os dois lados reconhecem que a lei vigente, resultado de um código editado em 1965 e com uma gama imensa de decretos e medidas provisórias na garupa, não serve mais para o país.

Mário Mantovani, presidente da ONG SOS Mata Atlântica, concorda que a lei precisa ser revista, mas tem restrições quanto à proposta atual. Segundo ele, ela atende aos interesses dos produtores e abre a porta para o aumento do desmatamento:

- A mudança é necessária, mas não do jeito que está.

Do outro lado, o deputado do Aldo Rebelo (PC do B/SP), autor do substitutivo do projeto de lei que pretende ver finalizado até o final deste mês, discorda. Ele afirma que a proposta resgata o objetivo de um verdadeiro código florestal, que é conservar as matas brasileiras e proteger os cursos d'água sem criminalizar a agropecuária:

- Ao contrário do que dizem, a nós interessa produzir alimentos para o povo sem prejudicar o ambiente, e isso estamos fazendo há séculos, pois preservamos muito mais nossas florestas do que qualquer outro país.

Quem acompanha o debate se vê envolto em uma série de detalhes técnicos, com críticas de cientistas dos dois lados. É aqui, inclusive, que surge um outro consenso. Produtores e ambientalistas criticam uns aos outros por conta da falta de base científica das contestações.

Foto: Ricardo Moura / Em Questão
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