"Revolução silenciosa quer controlar a produção de alimentos dos emergentes"
O deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) abordou no Grande Expediente dessa quinta-feira, 18, "uma revolução silenciosa, que de Bruxelas, na Bélgica, estipula que os países emergentes só podem ter a produção de alimentos de forma consentida".
O deputado apresentou um mapa com dados da CNA, EMBRAPA, INCRA e IBGE, que mostra que em breve vai restar apenas 20% do território para a agricultura. "Único superávit da balança comercial é da produção primária. Está na hora das massas urbanas ampliarem sua percepção crítica disso.
A comunidade internacional quer estabelecer, através de ONG's e capital estrangeiro, o controle social e ambiental", apontou Alceu Moreira, que adiantou que: "quando EUA e Europa precisarem de alimentos, ONG's vão desaparecer daqui. Não as sérias, mas as que estão apenas pelo dinheiro internacional".
O parlamentar gaúcho ainda relatou o caso da construção de uma usina na Holanda, que para compensar a poluição que seria gerada, comprou créditos de carbono na Venezuela. "Sujam num lugar e limpam no outro. Isso é inconcebível", completou.
Outro ponto levantado por Alceu Moreira no discurso foi a dívida histórica do Estado e de todos os brasileiros com os índios e com os negros. "Essa dívida não pode ser reparada apenas com a entrega de terras", finalizou.
Rodrigo Mallmann
Jornalista
Dep. Alceu Moreira
Jornalista
Dep. Alceu Moreira
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