A imagem é uma prova da privatização de informações públicas |
Existem alguns direitos inalienáveis a qualquer ser humano. São os elementos da vida social indispensáveis a uma existência plena enquanto indivíduo e cidadão. São necessidades que devem ser atendidas pelo Estado, cuja existência deve servir justamente a esse propósito. Quando esses direitos fundamentais começam a ser privatizados as conquistas sociais são ignoradas, e os direitos se transformam em mercadorias para consumo de uma parte mínima da população, excluindo todos os demais.
Na sociedade brasileira, em sua inserção descontrolada no mundo capitalista, essa mercantilização dos direitos fundamentais acontece na Saúde, na Educação, na moradia, e acontece também na mídia. A comunicação é um direito de todos os seres humanos, e vem sendo transformada em privilégio de poucos através do abuso de poder econômico e político.
Nesse contexto, o papel do Estado é justamente coibir esses abusos, e garantir à população o direito à voz, o direito a não apenas receber informações, mas a produzi-las. O direito inalienável a se comunicar. É nesse sentido que vêm atuando alguns dos novos governos progressistas da América Latina. Em níveis diferentes e com suas particularidades nacionais, Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia têm trabalhado para a democratização da mídia. O governo brasileiro, em alguns setores alinhado a esse progressismo, prefere manter-se afastado do debate sobre a comunicação, evitando enfrentar os poderosos interesses da mídia corporativa.
É preciso pressionar para que, da mesma forma como a velha mídia derruba ministros com suas denúncias, o governo brasileiro passe a escutar também os comunicadores independentes, e nossa pressão faça com que avance, enfim, a garantia do direito de todo o povo brasileiro a se comunicar.
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Foto supostamente divulgada pela Brigada Militar ou Polícia Civil para apenas alguns meios de comunicação.
Foto supostamente divulgada pela Brigada Militar ou Polícia Civil para apenas alguns meios de comunicação.
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