Estado deve ampliar em até 18% suas lavouras para
compensar perdas devido à seca Foto: Rogério Sartori
/ Especial
LARA ELY
Os dois maiores produtores de trigo do
país, Rio Grande do Sul e Paraná, têm decisões opostas em relação ao cultivo do
grão para a próxima safra.
Enquanto os paranaenses optam pela redução da área plantada, os gaúchos devem ampliar em até 18% suas lavouras como forma de compensar prejuízos da estiagem.
Com resultado muito abaixo do esperado, a colheita das culturas de verão fez com que os produtores depositassem expectativas no trigo. A opção pelo grão ocorre mesmo diante das dificuldades de venda dos estoques da última safra.
De acordo com o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro, o produtor vai aumentar a área plantada de 15% a 18% na expectativa de que a comercialização ocorra normalmente.
— Em contrapartida, para escoar a produção sem a dificuldade da safra passada, esperamos uma melhora no aspecto de venda e logística para garantir rentabilidade e comercialização com preço mínimo garantido — afirma.
Polidoro defende que não é necessário criar novos mecanismos de venda. Bastaria o governo usar os que já existem na época certa, como leilões de Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e financiamento de custeio.
A expectativa dos agricultores é de que no lançamento do Plano Safra – que deve ocorrer no próximo dia 15, o governo anuncie algum tipo de apoio ao setor.
Na região de São Luiz Gonzaga, onde a maioria dos agricultores não conseguiu colher mais do que cinco sacas de soja por hectare, o trigo será a primeira opção de recuperar a lavoura. É a estabilidade na produção, aliada à produtividade e a qualidade do grão, que motiva os agricultores.
De acordo com Paulo Pires, presidente da Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense (Coopatrigo), o produtor confia na estabilidade da cultura e na intervenção do governo para a comercialização no mercado interno:
— Estamos produzindo preferencialmente o trigo tipo pão, para atender à demanda do mercado, apesar de os moinhos só quererem comprar mercadoria de fora do país.
O consultor agronômico Jorge Vargas avalia que ampliar a área plantada é uma tentativa do produtor de agregar renda para tentar fechar o ano com um saldo positivo, próximo das safras anteriores.
A expectativa, segundo o especialista, é manter pelos menos as vendas para o governo.
Enquanto os paranaenses optam pela redução da área plantada, os gaúchos devem ampliar em até 18% suas lavouras como forma de compensar prejuízos da estiagem.
Com resultado muito abaixo do esperado, a colheita das culturas de verão fez com que os produtores depositassem expectativas no trigo. A opção pelo grão ocorre mesmo diante das dificuldades de venda dos estoques da última safra.
De acordo com o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro, o produtor vai aumentar a área plantada de 15% a 18% na expectativa de que a comercialização ocorra normalmente.
— Em contrapartida, para escoar a produção sem a dificuldade da safra passada, esperamos uma melhora no aspecto de venda e logística para garantir rentabilidade e comercialização com preço mínimo garantido — afirma.
Polidoro defende que não é necessário criar novos mecanismos de venda. Bastaria o governo usar os que já existem na época certa, como leilões de Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e financiamento de custeio.
A expectativa dos agricultores é de que no lançamento do Plano Safra – que deve ocorrer no próximo dia 15, o governo anuncie algum tipo de apoio ao setor.
Na região de São Luiz Gonzaga, onde a maioria dos agricultores não conseguiu colher mais do que cinco sacas de soja por hectare, o trigo será a primeira opção de recuperar a lavoura. É a estabilidade na produção, aliada à produtividade e a qualidade do grão, que motiva os agricultores.
De acordo com Paulo Pires, presidente da Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense (Coopatrigo), o produtor confia na estabilidade da cultura e na intervenção do governo para a comercialização no mercado interno:
— Estamos produzindo preferencialmente o trigo tipo pão, para atender à demanda do mercado, apesar de os moinhos só quererem comprar mercadoria de fora do país.
O consultor agronômico Jorge Vargas avalia que ampliar a área plantada é uma tentativa do produtor de agregar renda para tentar fechar o ano com um saldo positivo, próximo das safras anteriores.
A expectativa, segundo o especialista, é manter pelos menos as vendas para o governo.
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