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Vacinação contra aftosa é prorrogada no Rio Grande do Sul

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A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Sul, prevista para ocorrer durante o mês de maio, será prorrogada até o dia 8 de junho. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quinta-feira, 24 de maio, em atendimento a uma solicitação da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul (Seapa/RS).


O pleito solicitava o aumento de prazo em razão dos atrasos na vacinação em propriedades que utilizam vacinas doadas pelo governo estadual, que alegou problemas na licitação para aquisição e entrega do insumo pelo fornecedor. Apesar de não recomendar a prática, o Departamento de Sanidade Animal (DSA) acatou o pedido considerando que o impasse poderia prejudicar os produtores rurais na execução da imunização dos animais e comprometer os índices de vacinação do estado. O Rio Grande do Sul deverá vacinar todo o seu rebanho de bovinos e bubalinos – composto por mais de 14 milhões de cabeças – nesta fase.


Segundo o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, a prática de doação de vacinas a produtores pelo serviço veterinário oficial é desaconselhada. A legislação define que a execução do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) baseia-se no compartilhamento de responsabilidades entre os setores públicos e privados, sendo a aquisição das vacinas uma obrigação dos produtores.

“As prorrogações de etapas de vacinação devem sempre ser evitadas, principalmente por motivos de responsabilidade do serviço veterinário oficial. Estas alterações são indesejáveis para a imunização dos rebanhos e provocam relaxamento por parte dos produtores quanto ao cumprimento do calendário oficial”, alerta o fiscal federal agropecuário da Coordenação de Febre Aftosa (CFA), Ronaldo Teixeira.


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