Petrobras reajusta gasolina e diesel acima das previsões Crédito: Antonio Sobral / CP Memória |
A Petrobras anunciou, na noite desta terça-feira, um aumento de 6,6% no preço da gasolina comum (Gasolina A), superior ao previsto anteriormente pela própria empresa. O óleo diesel também teve alta de 5,4% nas refinarias da companhia em todo o país. A nota conclui que o reajuste foi definido para alinhar os preços dos derivados aos praticados no mercado internacional.
Um contraponto forte à redução da tarifa de energia elétrica, anunciada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, a escalada dos combustíveis já era prevista pelo Banco Central. O índice, porém, ficou acima dos 5% originalmente ponderados pela própria Petrobras, prejudicando ainda mais o bolso do consumidor.
O economista Alfredo Meneghetti Neto, da Fundação de Economia e Estatística, salientou em entrevista no dia 26, que a gasolina é formadora de preços para vários produtos, especialmente os agropecuários. De imediato, ele projetou aumento dos hortigranjeiros. “Somos dependentes do transporte rodoviário, e um reajuste neste patamar afetará a comercialização de produtos e alavancará a alta dos preços dos alimentos”, enfatizou.
Para o consultor de economia do Correio do Povo, André Azevedo, o aumento deve resultar em impacto de meio ponto percentual na inflação do ano, mas permitirá um "maior potencial de investimento da Petrobras”. O economista Geraldo Fonseca considera que o impacto irá refletir nas finanças das famílias e atingirá o comércio, com uma parte maior da renda sendo destinada ao combustível. “O mês ficará mais longo”, acentuou.
Um contraponto forte à redução da tarifa de energia elétrica, anunciada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, a escalada dos combustíveis já era prevista pelo Banco Central. O índice, porém, ficou acima dos 5% originalmente ponderados pela própria Petrobras, prejudicando ainda mais o bolso do consumidor.
O economista Alfredo Meneghetti Neto, da Fundação de Economia e Estatística, salientou em entrevista no dia 26, que a gasolina é formadora de preços para vários produtos, especialmente os agropecuários. De imediato, ele projetou aumento dos hortigranjeiros. “Somos dependentes do transporte rodoviário, e um reajuste neste patamar afetará a comercialização de produtos e alavancará a alta dos preços dos alimentos”, enfatizou.
Para o consultor de economia do Correio do Povo, André Azevedo, o aumento deve resultar em impacto de meio ponto percentual na inflação do ano, mas permitirá um "maior potencial de investimento da Petrobras”. O economista Geraldo Fonseca considera que o impacto irá refletir nas finanças das famílias e atingirá o comércio, com uma parte maior da renda sendo destinada ao combustível. “O mês ficará mais longo”, acentuou.
Correio do Povo
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