Assentamento, Lucio B de Ramos. Foto: Augusto Pinz |
Dez famílias de trabalhadores rurais sem terra receberam do governador Tarso
Genro, nesta quinta-feira (24), a escritura e o termo de cessão de uso do
assentamento Elton Brum, no interior de Encruzilhada do Sul. A área, de 321
hectares, foi adquirida pelo Governo do Estado em dezembro do ano passado para
assentar agricultores do acampamento Terra e Liberdade, instalado em
Charqueadas, após ter passado por municípios como Canguçu e São
Gabriel.
Ao entregar os documentos aos novos proprietários da terra, Tarso afirmou que o ato demonstra a disposição do Governo de assentar todas as famílias sem terra do Rio Grande do Sul até o final de 2014. O chefe do Executivo também acrescentou que o Estado possui uma política específica de recuperação e sustentação dos assentamentos já implantados.
|A luta pela terra no Brasil se confunde com a luta pela democracia, pela liberdade e pela justiça social. Por isso, nós vamos implantar uma profunda reforma agrária e de cunho democrático nesse país, pois ele só vai crescer se tiver uma agricultura familiar dominante, como nós temos no Rio Grande do Sul|, enfatizou Tarso Genro.
Com investimento de R$ 1,8 milhão, esta é a segunda área adquirida pelo Governo do Estado para fins de assentamento. Ao todo, seis já foram implantados desde o início de 2011, quatro em áreas do Estado e duas compradas diretamente dos proprietários, totalizando 80 famílias beneficiadas. |Esta é a segunda vez, nesse gestão, que o governador e o proprietário da fazenda ambrem a porteira para entregar uma área de terra aos agricultores que aqui vão plantar e produzir|, comemorou o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan. |Este é mais um passo no processo de reforma agrária, até o assentamento da última família acampada nesse Estado|.
De acordo com o coordenador do assentamento, Lucio Bueno de Ramos, os produtores pretendem investir em fruticultura, pois alguns já possuem experiência nessa área. No local, as famílias já produzem hortaliças e criam animais. |Sofremos durante cinco anos embaixo de uma lona preta, sem ter onde plantar, mas agora poderemos prover nosso sustento e, além disso, contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar na região|, aposta Ramos.
Após a concessão da terra, o Estado passa a trabalhar na instalação da infraestrutura do assentamento e na distribuição dos lotes entre os assentados. Somente em abastecimento de água o Governo do Estado investirá R$ 2,2 milhões nestas áreas a partir de convênio assinado com o Ministério da Integração Nacional. Atualmente, cerca de 200 trabalhadores sem terra ainda vivem em acampamentos no Rio Grande do Sul.
Texto: Juliano Pilau
Ao entregar os documentos aos novos proprietários da terra, Tarso afirmou que o ato demonstra a disposição do Governo de assentar todas as famílias sem terra do Rio Grande do Sul até o final de 2014. O chefe do Executivo também acrescentou que o Estado possui uma política específica de recuperação e sustentação dos assentamentos já implantados.
|A luta pela terra no Brasil se confunde com a luta pela democracia, pela liberdade e pela justiça social. Por isso, nós vamos implantar uma profunda reforma agrária e de cunho democrático nesse país, pois ele só vai crescer se tiver uma agricultura familiar dominante, como nós temos no Rio Grande do Sul|, enfatizou Tarso Genro.
Com investimento de R$ 1,8 milhão, esta é a segunda área adquirida pelo Governo do Estado para fins de assentamento. Ao todo, seis já foram implantados desde o início de 2011, quatro em áreas do Estado e duas compradas diretamente dos proprietários, totalizando 80 famílias beneficiadas. |Esta é a segunda vez, nesse gestão, que o governador e o proprietário da fazenda ambrem a porteira para entregar uma área de terra aos agricultores que aqui vão plantar e produzir|, comemorou o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan. |Este é mais um passo no processo de reforma agrária, até o assentamento da última família acampada nesse Estado|.
De acordo com o coordenador do assentamento, Lucio Bueno de Ramos, os produtores pretendem investir em fruticultura, pois alguns já possuem experiência nessa área. No local, as famílias já produzem hortaliças e criam animais. |Sofremos durante cinco anos embaixo de uma lona preta, sem ter onde plantar, mas agora poderemos prover nosso sustento e, além disso, contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar na região|, aposta Ramos.
Após a concessão da terra, o Estado passa a trabalhar na instalação da infraestrutura do assentamento e na distribuição dos lotes entre os assentados. Somente em abastecimento de água o Governo do Estado investirá R$ 2,2 milhões nestas áreas a partir de convênio assinado com o Ministério da Integração Nacional. Atualmente, cerca de 200 trabalhadores sem terra ainda vivem em acampamentos no Rio Grande do Sul.
Texto: Juliano Pilau
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