Nesta quarta-feira (03) Canguçu
presenciou mais uma manifestação de caminhoneiros que interditaram a BR 392 em
diversos pontos, manifestações de apoio e contrarias foram registradas.
No inicio eram só caminhões parados,
mas nesta quarta-feira grupos de caminhoneiros impediam a passagem de carros e
outros veículos menores em alguns trechos da BR, revolta de motoristas que eram
obrigados a dar meia volta e buscar caminhos alternativos por dentro da área urbana
de Canguçu.
Na fila de caminhões parados era
comum presenciar a indignação de muitos motoristas pela obrigatoriedade da
parada, muitos reclamavam dos prejuízos e da falta de direito de escolha.
O grupo que comandava a
paralização tinha concentração principal nas proximidades do trevo de acesso ao
município de Canguçu, com a observação da Brigada Militar os manifestantes
ocupavam o espaço de um posto de gasolina e as vias laterais da rodovia, pneus
e outros materiais queimados impediam a passagem de veículos.
O ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal
para investigar a continuidade da paralisação das rodovias federais convocada
pelo MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro). A ordem foi dada a pedido do
ministro dos Transportes, César Borges, que encaminhou um documento a Cardozo
pedindo providências à pasta.
No
documento divulgado pelo Ministério da Justiça, Borges cita a decisão judicial
que impede "qualquer ato de perturbação ou obstrução das vias
federais", mas destaca que movimentos nesse sentido continuam ocorrendo.
Os atrasos nas entregas de
produtos são inevitáveis. Conforme a Associação Gaúcha de Supermercados, as
interrupções causaram desabastecimento pontual de carne com osso adquiridas
fora do Estado.
Em Canguçu o transito foi liberado durante a tarde
Em Canguçu o transito foi liberado durante a tarde
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Fotos: Ricardo Moura / Em Questão
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