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Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini |
Sartori enfatizou que a decisão foi política e que isto acarreta no atraso de dívidas do Estado. “Isto implica postergar ainda mais a parcela da dívida com a União e eu sei das consequências desta decisão. Atrasos nos repasses obrigatórios para saúde, educação e Fundo de Participação dos Estados. Mas tenho a responsabilidade, como governador, diante de uma situação de emergência que vive o Estado”, declarou. Os salários já estão depositados nas contas dos servidores.
O governador citou as medidas que o governo vem adotando para sanar o déficit do Estado e anunciou que estará em Brasília nesta quarta-feira (12) para reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF), Banco Mundial, Congresso Nacional, para “continuar na jornada em defesa do Estado”.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, detalhou como o governo teve condições de quitar a folha de julho. Segundo Feltes, o não bloqueio do repasse do Fundo de Participação dos Estados e do IPI de Exportação ingressaram no caixa do Estado R$ 100 milhões. A este valor somou-se R$ 250 milhões do ICMS (gasolina, energia e seletivos) e R$ 180 milhões de substituição tributária (forma de cobrança de ICMS que se dá na origem de uma cadeia produtiva). “Com isso tudo confirmado ao final do expediente bancário, houve a possibilidade de se tomar a decisão de deixarmos de pagar os juros do serviço da divida com a União e prestadores de serviços do Estado”, confirmou Feltes.
O secretário informou ainda que os servidores do Daer e da SPH, que rodam suas folhas em separado, tiveram depositados apenas os R$ 1mil previstos até o dia 13. Mas que as autarquias estão rodando novas folhas nesta terça-feira para que os salários sejam pagos na integralidade. O governo quitará também até amanhã diárias, vale refeição, remuneração de estagiários e verbas indenizatórias de caráter alimentar.
Texto: Mirella Poyastro
Edição: Léa Aragón/CCom
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