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Cavalgada marca 25 anos de tradição gaúcha

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O grupo posou para foto durante a confraternização no Caica, na Serra do Piloto - FOTO CARLOS ROBERTO

O grupo posou para foto durante a confraternização no Caica, na Serra do Piloto – FOTO CARLOS ROBERTO


Piquete da Integração Joaquim Inouê teve largada no domingo e chega nesta terça em Itaguaí
 
FRANCISCO LEÃO
Para comemorar os 25 anos de tradição gaúcha, teve início neste domingo (1°) em Mangaratiba, a 4ª Cavalgada Piquete da Integração Joaquim Inouê. O percurso de 60 quilômetros passou pelo Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente (CAICA), fazenda Vanilda, na Serra do Piloto, seguindo pela fazenda Santarém, Clube do Cavalo com a chegada para esta terça-feira (3), às 15h, na Câmara de Vereadores e na sede da Prefeitura de Itaguaí. A iniciativa de intercâmbio cultural entre o município fluminense e a cidade gaúcha de Canguçu se fortalece a cada ano.
Em entrevista ao ATUAL, um dos pioneiros do grupo, o gaúcho Adão Silva, disse que o piquete foi criado em homenagem ao antigo dono do Sítio Jonosake, Joaquim Inouê, que faleceu há cinco anos. Na oportunidade, Adão falou da relação de amizade que foram mantidas com a família Inouê. “Tudo começou quando viemos fazer uma apresentação numa faculdade no Rio de Janeiro e, por conseguinte, fomos nos hospedar no Sítio Jonosake. Daí nosso grupo se apaixonou pela receptividade do seu Joaquim e da Dona Norma e foi quando teve início um bonito ciclo de amizades”, lembra. “A nossa amizade é uma coisa que até falta méritos para analisar. Quando vivos o seu Joaquim e a dona Norma tão bem nos receberam. Hoje, fazemos o possível no Rio Grande do Sul para retribuir a altura os nossos amigos de Itaguaí, mas dentro das nossas modéstias”, completa.
O também gaúcho Jaques Oliveira, que integra o grupo desde o início, descreveu a importância de manter viva a tradição e a troca de experiências. “O intercâmbio já existe há 25 anos. Nós vamos comemorar esse marco que começou em 1987 com essa cavalgada. Esperamos que a nossas futuras gerações que estão vindo, deem continuidade a esse bonito intercâmbio, não só de afinidades, de amizades que é muito forte, mas também pelo social e cultural. Desejamos que dure para sempre e por isso, alguém precisa dá continuidade e fechar a porteira como diz o gaúcho”, destacou Oliveira.
Na ocasião, Jaques também ressaltou a entrada de novos componentes ao grupo, bem como, recordou quem já faz parte dele há anos como é caso do diretor presidente do Jornal ATUAL, Marcelo Godinho, definindo “que sempre esteve presente e ajudou a cultivar essa bonita, prazerosa e sincera amizade”, diz.
“O culto as tradições na minha família sempre foi muito importante. Eu não consigo viver sem está presente nela. Para nós é o ar que a gente respira. Então quando nós sabemos que alguém fora do estado aprecia essas coisas, nós ficamos muitos felizes. É uma satisfação e nos sentimos até honrados. Esse intercâmbio surgiu de uma brincadeira numa cavalgada no Sul e o seu Joaquim abraçou essa ideia”, relata Talai Djalma Selistre, participante ativo das cavalgadas, que inclusive, já esteve na Argentina, Paraguai e Uruguai.

A importância de manter a tradição
Akira Taguti, um dos proprietários do Sítio Jonosake, define que a amizade, o respeito e o aprendizado são um dos principais itens para manter a chama acesa. “O ponto mais importante para a gente mantermos isso tudo é para que possamos valorizar trazer sempre à tona os valores básicos da vida”, diz.

Para ele, os 25 anos que unem o Sítio Jonosake e a cidade de Itaguaí com o povo gaúcho, significa: “o fato dessa relação de integração não ter amarras, que não sejam o carinho pela história e de um pelo outro”, acrescenta. “A cada tijolo que a gente bota ao longo desses anos, temos uma construção belíssima, cheia de história, boas lembranças. Eu acho que isso nos faz olhar para trás e nos dá força para continuar seguindo”, diz.
Quanto à cultura gaúcha, o Sítio Jonosake criou um grupo de dança folclórica, na qual é ensaiado por profissionais da tradição gaúcha. “Temos também esse piquete que está no quarto ano. Isso é uma troca, uma simbiose que nos fortalece”, finaliza Akira.

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