Foto: Ricardo Moura / Em Questão
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O
governo espera aumentar a capacidade de produção e conquistar mais mercados para
a agricultura e pecuária. A expectativa é da presidente Dilma Rousseff, que na
semana passada lançou o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, liberando
R$ 115,2 bilhões de crédito para atividades agrárias. O crédito para financiar a
agropecuária comercial no período, “é o maior de todos os tempos”, salientou
Dilma durante o programa de rádio “Café com a Presidenta”, transmitido pela
Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Além do
maior volume de recursos disponíveis, Dilma Rousseff assinala que novas linhas
de crédito foram estabelecidas, sob melhores condições de juros.
– As
linhas de crédito ficaram mais baratas. Isso é praticamente comprar com juro
zero – disse ao destacar que para a compra de adubo e sementes, por exemplo, os
juros caíram de 6,75% para 5,5%.
O governo
também aumentou os valores e reduziu os juros em todas as linhas de crédito para
investimento.
– Com
esse crédito, o produtor pode comprar equipamentos para irrigação, tratores,
máquinas, pode construir cercas e galpões. Se o produtor investir, por exemplo,
na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na
recuperação de áreas degradadas, que existem milhares de hectares no Brasil, os
empréstimos vão ter juros ainda menores – apontou.
A medida
minimiza impacto ambiental das atividades do campo. Dilma também avaliou que os
médios produtores (com renda até R$ 800 mil por ano) serão beneficiados com
financiamento para o custeio da produção.
– Os
juros para esses empréstimos caíram para 5% ao ano.
Além de
empréstimos mais baratos, Dilma Rousseff acrescenta que o seguro feito pelo
produtor para garantir o pagamento dos empréstimos (Proagro) dobrou de valor de
cobertura.
– Vão
poder segurar até R$ 300 mil por safra – disse.
Para ela,
o recurso é fundamental para os produtores rurais, porque a agricultura é uma
atividade que envolve riscos: uma seca prolongada, chuvas em excesso ou uma
geada forte demais. No ano passado, o agronegócio foi responsável por 38% de
tudo o que o Brasil exportou.
AGÊNCIA
BRASIL
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