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Dia Mundial do Rim

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Para 2015, o tema do Dia Mundial do Rim será “Rins saudáveis”. Neste ano o foco é alertar a população com relação a adoção de hábitos saudáveis, ingestão de água, mudança de estilo de vida e autocuidado das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade.

A DRC é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Estima-se que cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) esse percentual pode aumentar para 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, deixando evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta substancialmente com o envelhecimento.

Atitudes simples como controlar o consumo de sal e açúcar, não fumar, praticar atividades físicas e realizar periodicamente exames de urina, glicemia e de creatinina, podem evitá-la.

VOCÊ SABIA QUE A DOENÇA RENAL É CONSIDERADA UMA EPIDEMIA SILENCIOSA?

Por ser considerada uma doença silenciosa, cerca de 70% dos pacientes que iniciam a diálise só descobriram a DRC quando já estavam com a função renal comprometida. Envelhecer é um processo natural, porém seguido de algumas condições que podem danificar os rins como a diabetes, pressão alta e doenças cardíacas. Ou seja, quanto mais você envelhece, mais propenso está a desenvolver alguma doença renal, que pode evoluir para a insuficiência renal crônica, sendo necessário o tratamento renal substitutivo como a diálise ou transplante.

Segundo dados da SBN 1 em cada 10 pessoas tem algum tipo de comprometimento no sistema renal e atualmente cerca de 100 mil pessoas passam pelo tratamento de diálise. Um dos problemas das doenças renais é que geralmente não apresentam sinais ou sintomas aparentes. Por isso a prevenção é sempre o melhor remédio.



Cálculo renal? Tome leite

Devem ser ingeridas aproximadamente 4 porções de leite ou derivados ao dia. 

No passado, a restrição na ingestão de cálcio era uma medida comum utilizada para prevenir a recorrência de cálculo renal ou nefrolitíase. Entretanto, em um grande estudo prospectivo realizado em homens sadios com o objetivo de avaliar a relação entre ingestão de cálcio e risco de incidência de cálculos renais observou-se que ao contrario do que se esperava, quanto maior a ingestão de cálcio menor era o risco de incidência de cálculo renal. 

Outros autores também mostraram em um estudo que durou 5 anos com indivíduos que tinham cálculo renal, que uma dieta restrita em sal e proteína , combinada com uma ingestão de cálcio normal, apresentou um efeito mais eficiente contra a recorrência de nefrolitíase em comparação a dieta pobre em cálcio. Além disso, alguns trabalhos demonstraram ser inapropriada e perigosa fazer uma dieta pobre em cálcio, pois pode resultar em balanço negativo deste nutriente e perda de massa óssea. Sendo assim, atualmente recomenda-se que os pacientes com cálculo renal não restrinjam o cálcio da dieta, mantendo uma ingestão em torno de 1000 mg/dia. Para alcançar tal recomendação devem ser ingeridas aproximadamente 4 porções de leite ou derivados ao dia. 

Uma porção leite ou derivados corresponde a: - 1 copo americano (150 ml) de leite, - 1 fatia média (30g) de queijo branco, - 2 fatias finas de queijo mussarela, - 1 pote de iogurte natural (120 ml), - 3 bolas pequenas de sorvete cremoso (50g). 

Fonte: Baxmann AC, et al. Nutrição do paciente com nefrolitíase. In: Barros E, Gonçalves LF, e colaboradores. Nefrologia no consultório, São Paulo: Artmed; 2007.


Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver doenças renais 

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio.

Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.


O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE.

“Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

Para reverter esses valores alarmantes, o Ministério da Saúde fechou acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) para redução de até 68% do teor do sódio nos alimentos industrializados. O compromisso é diminuir esse ingrediente em 16 grupos de alimentos, entre laticínios, embutidos e refeições prontas. A meta é retirar 28 mil toneladas de sódio do mercado até 2020.

Uma forma de reduzir o sódio e continuar comendo bem é usar e abusar dos temperos e ervas naturais para substituir o sal. “A vantagem é a redução da ingestão de sódio e, na questão do sabor, recuperar e até redescobrir o sabor próprio dos alimentos, visto que o excesso de sal mascara outros sabores”, nos explica a nutricionista Roberta.
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